quinta-feira, 12 de abril de 2012

pregava a palavra

Entrava nas favelas
a qualquer hora .
falava a palavra nos onibus e nas praças.
na faculdade, aos amigos, na unção no peito e na raça.
não precisava de multidões pregava a um, a ninguem, falava só ou a cem.
via o mundo perdido do meu quintal.
sendo sal, salgava.
sendo luz iluminava
os enfermos , os famintos ajudava.
ninguem que chegasse na minha frente saia sem a palavra.
uma intensidade no que fazia, um sentimento de amor profundo
era jovem , eu podia mudar o MUNDO!

Eliel moura

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