quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

obrigado aos amigos falsos

obrigado aos amigos falsos

Temos que dar certo VALOR aos Amigos Falsos sabe, afinal, Amigos falsos te ensinam que nem todo mundo é quem parece ser, e faz você ter mais cuidado na hora de escolher as pessoas nas quais vai depositar sua confiança, te mostram quem está disposto a te estender a mão pra te ajudar a levantar e quem apenas vai te olhar e rir de você.


A tempestade comprova a amizade, e revela os falsos amigos. É melhor ter inimigos que mostrem o que são do que amigos que se mostrem afetuosos: inimigos muitas vezes dizem a verdade, amigos falsos nunca. Amigos falsos são que nem a sua sombra. Eles te seguem quando faz sol, mas te deixam assim que sua vida escurece um pouquinho.

Amigos: uns ficam, outros vão. Dizem que os verdadeiros duram pra sempre, apesar de todos os problemas e dificuldades. Os falsos, só aparecem nos bons momentos. Sim, aqueles em que você está no topo, lá vão estar eles, do seu lado. Alguns amigos se perdem, outros ficam esquecidos com o tempo e novos são feitos pelo caminho. Enquanto alguns se transformam em seus inimigos, outros se transformam em seu amor. Mas o que é inevitável é que eles façam parte da sua vida. Eles sempre estarão lá.
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O PREÇO DE SER DIFERENTE

O PREÇO DE SER DIFERENTE

 

"Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente.

Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errados para os outros, que riem de inveja de não serem assim. E de medo de não aguentar, caso, um dia venham a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição.

O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias, adiadas; esperanças, mortas. Um diferente medroso, este sim, acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou.

Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porque de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.

O diferente paga sempre o preço de estar - mesmo sem querer – alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual: a inveja do comum; o ódio do mediano. O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que está sempre certo.

O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em: "Puxa, fulano, como você é complicado". O que é o embrião de um estilo próprio em: "Você não está vendo como todo mundo faz?"

O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações, os quais acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.

Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham. É o que engorda mais um pouco; chora onde outros xingam; estuda onde outros burram. Quer onde outros cansam. Espera de onde já não vem. Sonha entre realistas. Concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados. Cria onde o hábito rotiniza. Sofre onde os outros ganham.

Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Não desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer o gol, porque gosta mais de jogar do que de ganhar. Ele aprendeu a superar riso, deboche, escárnio, e consciência dolorosa de que a média é má porque é igual.

Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, engordados, magros demais, inteligentes em excesso, bons demais para aquele cargo, excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupas erradas, cheios de espinhas, de mumunha, de malícia ou de baba. Aí estão, doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais.

A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir-entender. Nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes.

Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte, para suportá-lo depois."

Arthur da Távola

--
www.otimismoemrede.com
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível


'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali,
constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu
comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma
percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão
social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de
R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não
como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP
passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes,
esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me
ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão',
diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma
garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha
caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra
classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns
se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo
pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e
serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num
grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei
o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de
refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem
barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada,
parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar
comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí
eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na
biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei
em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse
trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O
meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da
cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar,
não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a
situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se
aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar
por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse
passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.
Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.

Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa
deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.

Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome.

São tratados como se fossem uma 'COISA'
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

alegria em qualquer lugar

Alegria Em Qualquer Lugar

"Mas alegrem-se os justos, e se regozijem na presença de
Deus, e folguem de alegria" (Salmos 68:3).

"Mudar é uma decisão fácil de tomar. Encarar a dificuldade e
permanecer firme e feliz é que valoriza o caráter."
(Elizabeth Clarke Dunn)

Que decisão preferimos tomar quando estamos diante de
momentos difíceis e angustiantes? Trocamos de casa? Trocamos
de trabalho? Trocamos de igreja? Ou entendemos que em Cristo
somos mais que vencedores e que cabe a nós modificar o
ambiente e torná-lo agradável e abençoado?

Deus nos escolheu e nos enviou para ser luz e sal em
qualquer lugar ou situação. Não podemos e nem devemos ser
contagiados por circunstâncias negativas e sim fazer Cristo
brilhar em nós e através de nós.

Um ambiente tenebroso deve ser dissipado com nossa presença.
Uma conversa enganosa e mentirosa deve ser santificada com
nossas palavras. Corações desanimados precisam ser
restaurados e vivificados pelo Espírito Santo que em nós
habita. Nós fazemos a diferença e não devemos permitir que o
pecado nos faça diferente.

Se a nossa casa enfrenta turbulências e momentos de
intranquilidade, cabe a nós contribuir para que a paz de
Deus passe a reinar naquele lugar. Se o nosso trabalho está
envolto em desonestidade e enganos, o nosso testemunho tem
de proporcionar fidelidade e verdade em todos os momentos.
Se a nossa congregação está fria e perdendo a comunhão com o
Senhor Jesus, ofereçamo-nos a Deus para ser um canal de
restauração e avivamento. Não devemos sair correndo em busca
de felicidade em outros lugares mas, sim, confiar que o
Senhor vai tornar o lugar feliz com a nossa participação.

Eu não preciso mudar para encontrar alegria. O Senhor está
comigo e na Sua presença -- em qualquer lugar -- eu sempre estou feliz.


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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

frustração pos carnaval


frustração pós carnaval

Com este 'grito épico', o neguinho da Beija-Flor se notabilizou como um grande carnavalesco e puxador do samba de sua escola, que carrega multidões pelo Brasil à fora. E, mais uma vez, o carnaval está aí, junto com ele a alegria, a descontração, o desprendimento e muita disposição para os dias de momo. Essa festa popular gigantesca, tradicional e histórica, já acompanha o homem há séculos, em diferentes momentos de sua trajetória. Historicamente, o carnaval sempre esteve ligado a comemorações, atividades culturais e religiosas. É uma ocasião especial, as pessoas se transformam, se livram temporariamente das tensões, dos compromissos, dos preconceitos, da responsabilidade enfadonha e dos problemas do dia a dia.

O carnaval é uma das mais importantes manifestações culturais, folclóricas e artísticas da face da terra e se notabiliza por ser exagerada em tudo, especialmente na alegria, no entusiasmo, na descontração e, sobretudo, na liberalidade. É uma festa popular, imperando a ideia de que não há limites para se brincar no espaço e no tempo. É uma festa de todos, onde todos fazem de tudo para usufruí-la, o mais intensamente possível.

Porém, no curso natural da alegria de momo, muitas tragédias pessoais e sociais ocorrem, e só depois do carnaval é que se contabiliza o estrago, pois até então, tudo é samba, suor e cerveja. Em muitos casos, é grande a dor, o sofrimento e a frustração no pós- carnaval. As lágrimas, os desalentos e a tristeza ocupam os lugares do samba no pé, dos tambores e dos tamborins que alimentam a alegria do carnaval, pois muitos perderam a noção de que o carnaval é uma festa, que tem começo, meio e fim, e que no próximo ano, tem tudo de novo.

Aqueles que exageram, perdem os limites, pagam caro por isso. Perdem a noção de tempo, de espaço, de responsabilidade e perdem o limite entre o beber e o embriagar-se, entre o cansaço e a estafa, entre a alegria e a euforia, entre o brincar e o esbaldar, entre o repouso e a exaustão e, quando isso ocorre, surgem os diversos problemas.

Nesta época de carnaval tudo se modifica: bebe-se mais, as empresas produzem mais bebidas, os índices de homicídios, suicídios, estupros, roubos e violências são elevados, os problemas familiares e muitas outras mazelas se agravam, tudo inspirado pelo 'suor, samba e cerveja'. O beber exagerado é arriscado: o que é para ser uma festa, alegre e descontraída, passa a ser para muitos, um tormento.

No Brasil, o consumo excessivo de álcool é imenso, mais de sete litros de álcool puro per capta por ano, acima da média mundial, que é de 6,13 litros. O consumo de álcool está presente em 25% dos suicídios, grande parte dos homicídios e mais de 70% das mortes no trânsito. Apesar disso, é tênue o limite definido de doses para estabelecer o consumo seguro de álcool, pois há os que toleram grandes quantidades, que se consideram 'bons bebedores' e os 'fracos para o álcool', que são intolerantes. Entre os problemas, o que mais se destaca é o volume alarmante de mortes no trânsito, os homicídios e os suicídios.

Com a reedição mais dura da lei seca em 2012 e, mais recentemente, por meio da Resolução nº 432 do Conselho Nacional do Trânsito – Contran, em 2013, que a deixa mais rigorosa, não permitindo nenhuma quantidade de álcool no sangue do condutor, espera-se que neste carnaval, haja uma redução drástica das ocorrências, pois brincar, distrair-se, alegrar-se e sorrir são coisas muito boas, necessárias e só nos fazem bem, especialmente promovidas por essa grande festa. Porém, embriagar-se, matar os outros, ou destruir-se são coisas completamente diferentes do que se espera de um bom carnaval.

Ruy Palhano, psiquiatra, escreve para o Jornal Pequeno
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

facebook pode gerar angustia inveja ressentimentos


o uso do facebook pode gerar angustia inveja e ressentimentos

você está em casa enquanto seus amigos estão curtindo a vida, isto pode gerar angustia, todos os dias
somos bombardeados pelos pensamentos, sentimentos, desejos e viagens de nossos amigos através de um fluxo constante de atualizações de status, links, tuítes e fotos. Ciúme, perturbação e ressentimento podem borbulhar.

“Eu tive de parar de ‘seguir’ certas amigas porque constantemente as via tuitar sobre festas para as quais não tinha sido convidada!”, disse ao “Times” Laurie David, autora e produtora em Hollywood.

Um estudo em janeiro na revista “Cyberpsychology, Behavior and Social Networking” descobriu que quanto mais tempo as pessoas passam no Facebook, mais elas acham que seus amigos são felizes e, em consequência, se sentem mais tristes.

Por que você está em casa quando alertas na rede social informam que seus amigos estão em um bar ou restaurante? Sentimentos de ansiedade, arrependimento e inadequação brotam, uma combinação que Jenna Wortham, do “Times”, descreve como “medo de perder alguma coisa”.

Os bilhões de atualizações podem fornecer vislumbres divertidos ou muitas vezes irritantes das atividades dos amigos, inimigos, colegas e ex-namorados. Vídeos de bebês, fotos de férias e declarações políticas com que você não concorda podem parecer forçados. Então basta deixar de ser amigo, certo?

Nós fazemos isso na vida real. Os psicólogos consideram uma etapa inevitável da vida quando as pessoas alcançam maturidade e autoconsciência suficientes para saber quem elas são e o que querem, e quais amigos merecem atenção e quais não, relatou o “Times”. O processo de poda tem até um nome clínico: teoria da seletividade socioemocional.

Mas na internet muitos acham difícil resistir a bisbilhotar. “Eu tinha esse hábito voyeurista e bizarro de percorrer as fotos de viagem das pessoas on-line e depois me perguntar: ‘Por que não caminhei pela grande muralha da China?’. E sentir culpa: ‘Eu deveria levar meu filho à Espanha’. Eu nem sequer gosto de viajar!”, disse ao “Times” a romancista Laura Zigman.

Mas os usuários não estão apenas irritando uns aos outros; os sentimentos negativos se estendem aos criadores do software. Sentindo-se rejeitados depois que o Facebook se inscreveu para uma das ofertas públicas iniciais mais lucrativas da história, alguns se perguntavam: qual é a minha parte? “Sem mim e as outras 844.999.999 pessoas que espiam, gostam e compartilham no site, o Facebook pareceria árido, desolado e muito triste”, escreveu Nick Bilton no “Times”.

Jaron Lanier, da Universidade do Sul da Califórnia, teme que companhias como Facebook e Twitter enriqueçam com conteúdo gerado de graça pelos usuários. Ele disse ao “Times” que esse processo deixará a sociedade dividida e distorcida.

Se é que já não está. Estamos nos aproximando do excesso de atualizações de status? Kevin Systrom, presidente do Instagram, um aplicativo de compartilhamento de fotos, disse ao “Times”: “Nós como humanos só podemos processar uma certa quantidade de dados”. E um certo número de amigos.

Kengo Sato

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frases de otimismo no celular

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

pais autoritários e superprotetores


Superproteger não é o ideal

Pais como Eva, da novela "A Vida da Gente", criam filhos infelizes e podem trazer sérios problemas a eles

Em "A Vida da Gente", novela da Globo, a autoritária Eva (Ana Beatriz Nogueira) tem tudo para estar entre as vilãs mais odiadas da TV. O primeiro motivo é por ter forçado a filha, Ana (Fernanda Vasconcellos), a abrir mão de assumir a maternidade em nome da carreira no tênis. O segundo, maltratar a outra filha, Manuela (Marjorie Estiano). A principal característica de Eva é tentar controlar cada passo da vida das garotas, principalmente a de Ana. A mãe quer que a esportista tenha sucesso, como forma de sublimar a infância de privações que teve. Sem, obviamente, as tintas carregadas da ficção, não são raros os pais e mães controladores, cujo comportamento é justificado como amor e zelo. Mas os fins nem sempre justificam os meios. Certas atitudes são prejudiciais à vida adulta e camuflam problemas emocionais dos pais.

De acordo com o psiquiatra Wimer Bottura, da Associação Paulista de Medicina (APM), a maioria dos pais controladores tem dificuldade de estabelecer vínculos afetivos –confundem afeto com autoridade, talvez por terem sido tratados assim durante a infância. Outra característica é se importar demais com a opinião alheia. "Querem que os filhos sempre pareçam inteligentes, espertos, bem-sucedidos. Para eles, parecer é mais importante do que ser", explica. Para Wimer, quem controla demais também deseja evitar que o filho experimente qualquer tipo de frustração. "São adultos que não superaram o passado e querem impedir, a todo custo, que o filho sofra o que sofreram". É o que acontecer com a mal resolvida Eva, em "A Vida da Gente".

Superproteção - Superproteger não é bom. Aqueles pais que, desde que o filho é pequeno, acabam fazendo as coisas por ele, em vez de deixá-lo aprender, não estão fazendo o bem, por mais que a intenção seja boa. "Um bom exemplo é o da mãe que não permite que o bebê se suje ao tentar colocar a colher na boca e acaba tomando para si a função de alimentá-lo", diz a psicóloga Cecília Zylberstajn. "Alguns pais não percebem, mas direcionam um olhar egoísta à criança, que acreditam ser uma extensão deles. Não entendem que tirar a oportunidade de errar é quase uma violência", completa.

Artimanhas - A chantagem emocional é o artifício mais comum entre pais controladores, como Eva. Esses pais vivem repetindo aos filhos que tudo o que fazem é pelo bem deles. Que não querem que passem as mesmas dificuldades que enfrentaram no passado. Sob esse argumento, a personagem da novela comanda a vida da filha, impedindo que ela consiga seguir seus desejos. Para convencer os filhos, Eva (e muitos pais) jogam na cara as noites em claro por causa de doenças, as escolas caras, os momentos de diversão que tiveram de abrir mão para criá-los. Há, ainda, outros perfis: os que se valem da fragilidade do filho para incutir a ideia de que sabem o que é melhor para ele e os de baixa autoestima, que creem que o filho é bem melhor do que eles e, por isso, deve ter o futuro brilhante que não tiveram.

Consequências - Filhos de pais controladores podem até se sentir amados, mas, em geral, se tornam adultos com vários problemas: baixa autoestima, autocrítica exagerada, insegurança, dificuldade em se relacionar e de tomar decisões. Para o psiquiatra Wimer Bottura, há, ainda, o perigo de acontecer o efeito contrário: "Quando finalmente o jovem se vê livre do controle dos pais, não sabe direito o que fazer com a liberdade e acaba se metendo em problemas", diz. "São comuns, também, os que repetem o modelo dos pais."

Mudança - Alguns pais, infelizmente, tentam controlar a vida dos filhos até mesmo na idade adulta. Outros, diante dos questionamentos e da rebeldia típica da adolescência, decidem reavaliar as próprias atitudes e melhorar o relacionamento com os filhos, antes que ele seja prejudicado. "Não é uma tarefa fácil", avisa a psicóloga Cecília Zylberstajn. "A pessoa precisa fazer uma autoanálise profunda, encarar e aceitar as próprias limitações e frustrações". A partir dessa aceitação, é possível tirar as cobranças dos ombros dos filhos e deixá-los viver sem o peso de consertar a vida ou atender às vontades dos pais.

fonte: http://www.orm.com.br/amazoniajornal/interna/default.asp?modulo=827&codigo=559615
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há três tipos de pessoas na vida:

há três tipos de pessoas na vida:

1°) aquelas que vivem, sendo levadas pelos acontecimentos da vida;
2°) aquelas que acompanham os acontecimentos, mas são levadas pela corrente da vida;
3°) aquelas que fazem os acontecimentos da vida, e demarcam os rumos que querem seguir...

Busquemos e lutemos por estar sempre no terceiro grupo:
não se rebelando contra os fatos, todavia também não se conformando com eles; não menosprezando a sabedoria de ninguém, contudo não se acomodando nem deixando de buscar novos conhecimentos; não desanimando com os obstáculos, no entanto aprendendo com eles, fazendo deles plataforma para voos maiores. Reflitamos acerca desses posicionamentos.

Locupletemos a vida, a cada dia, mais e mais de força, garra e esperança. Recordemos a famosa canção da década de sessenta, em que Geraldo Vandré nos exortava a meditar que ?quem sabe, faz a hora, não espera acontecer?. Façamos acontecer fatos bons e grandes realizações por onde passarmos.

Muitos se queixam da vida, de tudo reclamando, e outros
acabam até por desertar dela. Mal sabem ou sabiam eles que a grande mágica de nossa jornada existencial está guardada na gaveta de nosso coração.

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sábado, 2 de fevereiro de 2013

A CASA DE CADA UM

A CASA DE CADA UM
 texto de Walcyr Carrasco

Nesta época, gosto de tratar da vida.
 Dou a roupa que não uso mais. Livros que não pretendo reler. Envio caixas para bibliotecas.

 Ou abandono um volume em um shopping ou café, com uma mensagem: "Leia e passe para frente!".

 Tento avaliar meus atos através de uma perspectiva maior. Penso na história dos Três Porquinhos. Cada um construiu sua casa. Duas, o Lobo derrubou facilmente.
 Mas a terceira resistiu porque era sólida. Em minha opinião, contos infantis possuem grande sabedoria, além da história propriamente dita...

Gosto desse especialmente. Imagino que a vida de cada um seja semelhante a uma casa. Frágil ou sólida, depende de como é construída.

 Muita gente se aproxima de mim e diz: Eu tenho um sonho, quero torná-lo realidade! Estremeço.

Frequentemente, o sonho é bonito, tanto como uma casa bem pintada. Mas sem alicerces. As paredes racham, a casa cai repentinamente, e a pessoa fica só com entulho. Lamenta-se.

 Na minha área profissional, isso é muito comum. Diariamente sou procurado por alguém que sonha em ser ator ou atriz sem nunca ter estudado ou feito teatro. Como é possível jogar todas as fichas em uma profissão que nem se conhece? Há quem largue tudo por uma paixão.

Um amigo abandonou mulher e filho recém-nascido. A nova paixão durou até a noite na qual, no apartamento do 10º andar, a moça afirmou que podia voar. Deixa de brincadeira, ele respondeu. Eu sei voar, sim! rebateu ela. Abriu os braços, pronta para saltar da janela. Ele a segurou. Gritou por socorro. Quase despencaram. Foi viver sozinho com um gato, lembrando-se dos bons tempos da vida doméstica, do filho, da harmonia perdida!

Algumas pessoas se preocupam só com os alicerces. Dedicam-se à vida material. Quando venta, não têm paredes para se proteger. Outras não colocam portas. Qualquer um entra na vida delas. Tenho um amigo que não sabe dizer não (a palavra não é tão mágica quanto uma porta blindada). Empresta seu dinheiro e nunca recebe. Namora mulheres problemáticas. Vive cercado de pessoas que sugam suas energias como autênticos vampiros emocionais.

Outro dia lhe perguntei: Por que deixa tanta gente ruim se aproximar de você? Garante que no próximo ano será diferente... Nada mudará enquanto não consertar a casa de sua vida. São comuns as pessoas que não pensam no telhado. Vivem como se os dias de tempestade jamais chegassem.

Quando chove, a casa delas se alaga. Ao contrário das que só cuidam dos alicerces, não se preocupam com o dia de amanhã. Certa vez uma amiga conseguiu vender um terreno valioso recebido em herança. Comentei: Agora você pode comprar um apartamento para morar. Preferiu alugar uma mansão. Mobiliou. Durante meses morou como uma rainha.

Quase um ano depois, já não tinha dinheiro para botar um bife na mesa! Aproveito as festas de fim de ano para examinar a casa que construí. Alguma parede rachou porque tomei uma atitude contra meus princípios? Deixei alguma telha quebrada? Há um assunto pendente me incomodando como uma goteira? Minha porta tem uma chave para ser bem fechada quando preciso, mas também para ser aberta quando vierem as pessoas que amo? É um bom momento para decidir o que consertar.

Para mudar alguma coisa e tornar a casa mais agradável. Sou envolvido por um sentimento muito especial. Ao longo dos anos, cada pessoa constrói sua casa. O bom é que sempre se pode reformar, arrumar, decorar! Concluí que: É na eterna oportunidade de recomeçar que reside a grande beleza de ser o arquiteto da própria vida.
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